sábado, 21 de junho de 2008

traffic and the city

Sinceramente, eu adoro morar em São Paulo. O grande aglomerado de 20 milhões de pessoas me excita, me diverte, me dá oportunidades, me mostra coisas novas todos os dias, me faz crescer. Talvez por isso tenho repetido, desde que cheguei aqui, que não conseguiria viver em qualquer outra cidade brasileira. Este sou eu, um ser urbano por excelência. Nem sempre foi assim, óbvio, mas esse lugar é como Coca-Cola, depois que se conhece, não se quer saber de outra coisa. Afinal, por que raios estamos neste mundo se não para conhecer a tal da felicidade? Suponhamos que felicidade=saúde+amor+$$$, a questão é onde conseguir juntar os três fatores que, somados, dariam o resultado da equação? E é aí que entra o lugar que escolhemos para viver. Claro que há os que conseguem obter tudo isso, digamos, no interior do Piauí, mas por uma questão de simples estatística, no meu caso, é mais provável que a felicidade esteja em alguma das 64.385 esquinas da cidade.
Como tudo o que é superlativo, os problemas tampouco são pequenos. E um dos vilões da moda é o trânsito. Quando até os otimistas prevêem um colapso em 5 anos, aí começo a me preocupar. Soluções a longo prazo à parte, os endinheirados já têm a sua:




São apenas números:
  • 6 milhões de carros, 1.000 novos a cada dia;
  • 469 helicópteros, superando Nova York e Tóquio;
  • 420 helipontos, 75% do total brasileiro e 50% a mais que em todo o Reino Unido;
  • 70 mil vôos de helicóptero ao ano, 7 vezes mais que em Londres;
  • 820 pilotos que podem ganhar até US$100.000 ao ano.
Alguém ainda acha que $$$ não faz parte da equação da felicidade?

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