quarta-feira, 13 de agosto de 2008

a love story

Sou um eclético quando se trata de gêneros musicais. Sempre achei que a música não se resume ao TUNTZ-TUNTZ-TUNTZ habitual que se ouve nas baladas por aí. Há mais ritmos interessantes entre o céu e a terra. Isso é o que me faz apreciar a Bossa Nova, a MPB, o Jazz, o Blues, a música Clássica e, porque não, a Ópera. Não é pedantismo não. Eu gosto mesmo. Ouço em casa, no carro, no iPod quando estou no trabalho. Ajuda a relaxar, a desligar um pouco do cotidiano estressante. E ultimamente o estresse não tem sido pouco, então aproveitei para resgatar alguns CD's empoeirados que estavam no fundo da estante.
Não precisa ser um spécialiste para perceber a complexidade de uma ópera: a melodia, o canto, a dramatização... A beleza desta mistura toca à alma e, quando ouço, costumo fechar os olhos e imaginar um teatro lotado e eu na platéia, lógico. Ontem resolvi compartilhar na rede uma versão de "Tristan und Isolde", de Richard Wagner, presente de um amigo audiófilo e que ele considera a melhor gravação já feita desta peça. A história medieval de um amor impossível foi popularizada pelo filme "Tristão e Isolda", de 2006, uma adaptação muito ordinária da milenar lenda celta que inspirou Shakespeare a escrever "Romeu e Julieta" e Wagner a compor a ópera.
Esta gravação foi realizada em 1966, ao vivo, durante o Festival de Bayreuth, cada ato em uma performance distinta, para que os cantores pudessem 'soltar a voz' ao máximo. Traz Birgit Nilsson no papel de Isolda e Wolfgang Windgassen como Tristão. A regência é de Karl Böhm que conduz a Bayreuth Festival Orchestra.



terça-feira, 12 de agosto de 2008

it's too late

"Não te amo mais
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada
Não poderia dizer mais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais..."

Clarice Lispector



E já que este é o assunto da vez, deu no Estado de São Paulo:

Homens sentem mais dificuldade após divórcio, diz psicóloga

Voltar a ser solteiro não é tão simples quanto parece. Retomar velhas amizades - ou fazer novos amigos -, descobrir o local da azaração e se aproximar de uma mulher são as novas dificuldades do recém-solteiro. E, ao contrário do que parece, os homens têm mais dificuldades para se adaptarem ao novo estado civil.
"As mulheres costumam ter mais amigos íntimos e familiares para se abrirem. Os homens tendem a confiar apenas em suas mulheres e, quando se divorciam, se sentem perdidos em não ter com quem conversarem", conta a psicóloga americana Laurie Helgoe.
Esquecer traumas, adaptar-se à nova realidade e saber o que dizer na "hora H" são algumas das dicas da especialista. Com a experiência de personal trainer amorosa, Laurie escreveu o livro "De Volta ao Mercado - reaprendendo a namorar depois da separação" para quem acabou de terminar um longo relacionamento e se vê perdido no mundo dos solteiros.
O terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Junior concorda que são muitas as dificuldades a serem superadas. Ele explica que a mudança no estado civil é uma mudança de identidade social complexa. "Isso depende de tempo e de assimilação por si próprio e pelos outros à volta, que nem sempre facilitam o processo." Para quem pensa em casar logo: a readaptação é mais fácil para quem tem experiência como solteiro.
Laurie Helgoe dá quatro dicas para quem saiu traumatizado de um relacionamento: conversar com amigos sobre a tristeza e, em caso de depressão, consultar um psicanalista; se valorizar e não aumentar o sofrimento; desenvolver a auto-estima - seja relembrando os sucessos amorosos do passado, renovando o guarda roupa, indo à academia; e, por último, se divertir quando for a um encontro.
Laurie conta que a maior dificuldade para quem saiu de um relacionamento é esquecer o passado e se abrir para o novo. "As pessoas tendem a pensar que as coisas vão acontecer da mesma forma que antes. Vale destacar que é muito importante aprender com o passado, ver o que não funcionou no relacionamento e como você pode evitar que ocorra novamente."

Humberto Maia Junior

domingo, 3 de agosto de 2008

some good music

Em 1970 eu tinha apenas dois anos de idade. Em julho deste mesmo ano esteve em Buenos Aires Vinícius de Moraes. Juntamente com Toquinho e Maria Creuza, fizeram uma série de shows na capital argentina, no Café La Fusa. Vinícius e Alfredo Radoszynski, diretor do selo Trova, tiveram a idéia de fazer um LP do show, gravado em estúdio, durante duas noites consecutivas, da meia-noite às oito da manhã onde, segundo o próprio Vinícius, não faltaram os ingredientes essenciais: garrafas de whisky e mulheres bonitas. Chamaram também alguns amigos especiais, para que o ambiente ficasse "más cálido". O resultado deste espetáculo podemos conferir no CD lançado em 1995.
É interessante ouvir as falas e brincadeiras de Vinícius entre uma música e outra, refletindo o clima de amizade e companheirismo que marcaram a gravação. Abaixo está disponível o link para download.




1. Copa do Mundo
2. A Felicidade
3. Tomara
4. Que Maravilha
5. Lamento no Morro
6. Berimbau/Consolação
7. Irene
8. Canto de Ossanha
9. Garota de Ipanema
10. Samba em Prelúdio
11. Catendé
12. Valsa da Tunísia
13. Eu Sei Que Vou Te Amar
14. Minha Namorada
15. Se Todos Fossem Iguais A Você

Clique aqui para baixar.



Após este sucesso, Vinícius e Toquinho retornaram à Argentina em 1971, desta vez acompanhados de Maria Bethânia, para mais duas semanas de apresentações no Café La Fusa, agora localizado em Mar Del Plata. E mais uma vez este encontro resultou em um novo LP, gravado no mesmo estúdio em Buenos Aires que o anterior. Vale conferir.




1. A Tonga da Mironga do Kabuletê
2. De Manhã
3. Samba da Rosa
4. Testamento
5. Samba da Benção
6. Tarde em Itapoã
7. Viramundo
8. Apelo
9. Como Dizia O Poeta
10. O Que Tinha De Ser
11. O Dia da Criação

Clique aqui para baixar.

sábado, 2 de agosto de 2008

the science of reasoning

A matemática explica tudo: