terça-feira, 20 de maio de 2008

waterfall

Foi sancionado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o projeto de lei elaborado em 2005 pela vereadora Soninha Francine e pelo deputado federal Paulo Teixeira, que obriga as casas noturnas da cidade a instalarem, em suas dependências, bebedouros em locais de fácil acesso e em número proporcional à lotação da casa, além de reservarem locais e equipamentos necessários para a prestação de primeiros socorros em casos de emergência. Todos sabem que a ingestão de água minimiza o efeito de drogas como o álcool e o ecstasy, proporcionando hidratação adequada e evitando mortes em decorrência de superdosagem. Tudo bem, mas hoje em dia, ninguém mais morre por falta ou excesso de água nas casas noturnas de São Paulo. Apesar de ainda ter bastante gente que usa ecstasy na noitada (pessoalmente eu acho algo muito anos '90), as pessoas estão conscientes dos perigos da droga e se cuidam e, quem paga $50, $70 ou $100 reais para entrar em um clube não fica miguelando $4 ou $6 por uma garrafa d'água. Melhor eficácia teria a tal lei se abrangesse todo o estado e incluísse na obrigatoriedade as organizações das festas a céu aberto, as ditas raves, pois lá sim as pessoas enfiam o pé na jaca e pensam duas vezes antes de gastar dinheiro com bebida, seja ela qual for, talvez porque já gastaram tudo o que tinham com as pastilhas...


Fico cá com algumas dúvidas:
  1. Qual será a maior fila? A da chapelaria, a do bar, a do xixi, a do pó ou a da água?
  2. Como as pessoas, chapadas, irão distinguir entre um mictório e um bebedouro?
  3. Como serão tratadas as epidemias de sapinho em decorrência do uso compartilhado das bicas?

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